O câncer de boca é um tumor bastante frequente que acomete, na maioria dos casos, pessoas do gênero masculino a partir dos 50 anos de idade, fumantes e etilistas. Outros fatores causadores associados são o consumo de chimarrão em alta temperatura, a má higiene bucal e o vírus do HPV. E como a maioria dos tumores, o câncer de boca tem uma boa chance de cura quando diagnosticado e tratado no início do seu aparecimento.
A boca é uma região favorável à realização periódica do exame clínico na detecção deste tumor. Os principais sinais iniciais desta lesão são úlceras que não cicatrizam, aumento de volume da gengiva ou da língua, placas brancas ou nódulos endurecidos, mau hálito persistente, sangramento sem causa em qualquer região da boca ou dos lábios, entre outros. Importante salientar que na sua fase inicial é indolor. Dor, dificuldade na fala e deglutição geralmente estão presentes num estágio avançado.
Na presença dos sinais ou sintomas mencionados acima, é imprescindível que o paciente procure seu cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão ou encaminhamento, se necessário, a um estomatologista.
Deve-se frisar que o tratamento do tumor irá depender, dentre vários fatores, do seu tamanho. Quanto maior a lesão, mais agressivo o tratamento e menor a chance de sobrevida do paciente. As opções de tratamento incluem a cirurgia, radioterapia e quimioterapia que poderão ser combinadas, dependendo do tipo e extensão do tumor. Daí a importância de fazermos exames periódicos, principalmente quando apresentarmos sinais e sintomas mencionados acima.
Por fim, a adoção de um estilo de vida saudável, o exame periódico e uma adequada higiene bucal são fatores eficazes para a prevenção/detecção precoce do câncer de boca.