Em busca de informações sobre Cirurgia Bucomaxilofacial? Neste artigo, vamos explicar alguns procedimentos relacionados a essa área da Implantodontia.
Confira!
O enxerto ósseo na Implantodontia visa restabelecer a quantidade óssea adequada para receber os implantes dentários, aumentando a altura ou a espessura do osso no local da cirurgia. É importante um tecido ósseo adequado para a instalação do implante na posição planejada.
O enxerto pode ser realizado antes ou durante a colocação dos implantes dentários, dependendo da situação. Sempre que possível, o ideal é realizar o enxerto no mesmo ato cirúrgico da colocação dos implantes, assim o tempo de tratamento para a reabilitação oral é reduzido.
Na busca de um sorriso perfeito, muitas vezes é necessário um aumento de volume ósseo e gengival, principalmente na região dos dentes anteriores. A manipulação de tecidos bucais para fins estéticos na colocação de implantes dentários é uma realidade cada vez mais comum na Odontologia moderna.
A utilização de enxertos ósseos na Odontologia aumentou muito com a Implantodontia. Atualmente existem tipos de enxertos ósseos com resultados comprovados e que podem ser utilizados de acordo com o caso de cada paciente. Os principais são os enxertos autógenos (tecido ósseo do próprio paciente), Alógenos (matriz óssea bovina) e enxertos com materiais de tecido sintético.
Algumas regiões da mandíbula podem fornecer tecido ósseo para pequenas reconstruções ósseas. A mais utilizada é a região posterior ao siso, chamada de ramo da mandíbula. Essa região possui quantidade óssea suficiente para a maioria dos casos. Em casos de reconstruções totais da arcada superior e uma atrofia óssea severa, pode ser necessária a realização de uma cirurgia em centro cirúrgico hospitalar para retirada de um bloco ósseo de regiões extra bucais, como a crista ilíaca.
As pesquisas são unânimes em afirmar que o osso autógeno é considerado o “Padrão Ouro”, e seus resultados não são superados por nenhum outro tipo de biomaterial. Dessa forma, apesar de apresentar como maior desvantagem a necessidade de se ter outra área cirúrgica, chamada de área doadora, o osso autógeno é o melhor material de escolha para recomposição das perdas ósseas alveolares e para a instalação de implantes dentários. Assim como os implantes, os enxertos autógenos, ou seja, do próprio paciente, não apresentam capacidade de rejeição.
Os Bancos de Tecidos Humanos de alguns Hospitais do Brasil possibilitam ao Cirurgião cadastrado a aquisição de osso para Ortopedia e para Enxertos Odontológicos. Apesar de possibilitar pequenas e grandes reconstruções ósseas com facilidade e conforto para cirurgião e paciente, o uso de osso humano apresenta algumas desvantagens que devem ser apresentadas pelo profissional ao paciente previamente à utilização.
A matriz óssea de origem animal pode ser usada misturada ao tecido ósseo autógeno coletado ou mesmo isoladamente em situações onde há necessidade de preenchimento de cavidades, como no caso de extrações ou enxertos na região posterior da maxila. Esse tipo de enxerto promove uma integração e substituição por osso novo, permitindo a reabilitação com implantes na região enxertada. Devido ao fato de existirem inúmeras marcas de substitutos ósseos, o paciente e o cirurgião devem conversar sobre os materiais que podem ser utilizados, previamente à cirurgia.
Os materiais de origem sintética são produzidos em laboratório para a regeneração do osso em várias situações de tratamento. Esse tipo de enxerto gradualmente é reabsorvido e substituído pelo osso vital do próprio paciente. A regeneração do tecido ósseo, quando necessária, deve ser vista como base para o sucesso da osseointegração de um implante. Em casos selecionados, é possível usar estes substitutos ósseos, eliminando a região doadora do enxerto e proporcionando maior conforto ao paciente.
A ciência vem buscando, cada vez mais, alternativas efetivas e de menor morbidade na reconstrução de estruturas ósseas perdidas. As BMPs são proteínas sintéticas osteoindutivas, ou seja, possuem a capacidade de induzir a formação de novo osso no local implantado.
Pesquisadores da área de engenharia genética conseguiram isolar a principal proteína para a regeneração óssea, a proteína morfogenética (BMP), e derivaram sinteticamente esse componente (rhbmp-2), também chamada proteína recombinante morfogenética tipo 2. Essa proteína tem um grande potencial osteogênico, induzindo células-tronco para se diferenciarem em células produtoras de tecido ósseo. Também podem ser considerados osteocondutores, pois agem como um arcabouço para o crescimento ósseo, sendo progressivamente substituídos pelo osso do próprio paciente.
Hoje em dia, esse tipo de enxerto é o mais moderno na Medicina e Odontologia, porém, devido ao alto custo clínico, ainda não é utilizado rotineiramente. Em situações extremas de atrofia óssea deve ser utilizado, pois possui excelentes resultados devido à ação nas células-tronco. A utilização dos fatores de crescimento ósseo indutores das células tronco tornam o procedimento previsível e aceleram a recuperação após a cirurgia.
Restou alguma dúvida? Tem interesse em saber mais sobre Implantodontia? Entre em contato com a Equipe da Dalí Odontologia!